Cirurgiões plásticos fazem mutirão para reconstruir mamas

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Depois de passar por tratamentos e perder uma ou as duas mamas, mulheres atendidas pelo SUS têm outra etapa a vencer até a recuperação da autoestima. Elas precisam enfrentar uma fila e aguardar para ter as mamas reconstruídas. “Como reconstrução de mama não é uma cirurgia de urgência, é dada prioridade aos casos mais graves e que exigem intervenção imediata”, explica o cirurgião plástico Giorgio Bez Batti. Diante desta situação, cirurgiões plásticos de Criciúma se mobilizaram no Outubro Rosa para atender a três mulheres que estão na fila do SUS. A ação social chamada Mutirão de Reconstrução Mamária acontecerá dia 26 de outubro, a partir das 7h30min, no Hospital São João Batista, em Criciúma.

A escolha das mulheres que serão beneficiadas no mutirão foi feita a partir da lista da Unacom, do SUS,  atendendo a alguns critérios estabelecidos pelos seis cirurgiões envolvidos no mutirão. “Avaliamos a condição clínica das pacientes e o porte da cirugia. Escolhemos dois casos menores e um grande para atendimento”, explica o Dr. Giorgio Bez Batti. Além do Dr. Giorgio, estão envolvidos na ação social os médicos Fernanda Porto Leite, Glayse June Favarin, Eduardo Favarin, Samuel Orige e Dreyfus Fabrine. Cada reconstrução será feita por dois cirurgiões médicos.

O mutirão é uma ação já desenvolvida há quatro anos em Florianópolis e é de lá que vem a ideia de realizar em Criciúma. “Como eu participo do projeto lá, vi como era importante para as mulheres esta ação. Em Florianópolis também começou com poucos casos no Outubro Rosa e agora já se estende ao logo do ano”, conta o médico Giorgio Bez Batti. Realizado totalmente com investimento privado, o mutirão requer, além da disposição e do tempo dos médicos, a mobilização de outros parceiros. O Hospital São João Batista participa com toda a estrutura física e medicamentos necessários; a Motiva Implants doou as próteses que serão utilizadas; a Clinigastro, Laboratório Dal Pont e a Cardioday realizaram os exames necessários para a cirurgia; e a Unicred Sul Catarinense e a Engenharia Castanhel viabilizaram outros custos dos procedimentos.

“Nós queremos que a cidade entenda a importância deste mutirão e nos ajude a fazer ele crescer. Os cirurgiões plásticos estão dispostos a doar tempo e técnica para ajudar estas mulheres, mas é preciso outros parceiros”, explica o médico Giorgio Bez Batti. “Conforme a estrutura que vamos viabilizando, vamos aumentar gradativamente o número de mulheres atendidas”, espera.

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